Substâncias/Remédios que devem ser evitados por portadores de deficiência de G6PD

Antipiréticos
NomeNomes Comerciais
Paracetamol (Acetaminofen)Dôrico, Tylenol
Ácido acetilsalicílicoAspirina, AAS, Melhoral, Sonrisal, Doril, Engov
Acetofenetidina
Aminopirina
Antipirina
Fenacetina
Acetanilida
Metamizol (Dipirona)Anador, Doril DC, Novalgina, Dipirona, Analgex, Baralgin, Conmel, Debela, Doran
Fluotane
Ácido paraaminosalicílico
Fernazopridinina
Isobutil Nitrito
Antibacterianos
NomeNomes Comerciais
Ácido p-aminobenzóico
Isoniazida
Trimetropina
Estreptomicina
Ácido Nalidíxico
Cloranfenicol
Ciprofloxacino
Fenazopiridina
Furaltodona
Furmetonol
Nitrofurantoína
Nitrofurazona
Norfloxacino
Ofloxacino
Co-trimoxazol
Neoarsfenamina
Anti histamínimos
NomeNomes Comerciais
Astemizol
AzatadinaCedrin
BronfeniraminaDecongex Plus
Cetirizina
Clorfeniramina
Ciproeptadina
Difenidramina
DexclorfeniraminaPolaramine
DifenidraminaDifenidrin, Caladryl
Elastina
HidroxizinaHixizine, Prurizin, Marax
LoratadinaClaritin, Loranil
Mequitazina
Oxatomida
Terfenadina
Antimaláricos
NomeNomes Comerciais
Cloroquina
Pirimetamina
Mepramina (Quinacrina)
Quinino
Hidroxicloroquina
Mefloquina
Pamaquina
Pentaquina
Primaquina
Quinocida
Tefonoquina
Sulfonamidas e sulfonas
NomeNomes Comerciais
Sulfisoxazole
Sulfadiazina
Sulfametoxipiridazina
Sulfacetamida
Sulfametoxazol
Sulfametoxipirimidina
Sulfapiridina
Sulfassalazina
Diaminodifenilsufona (DDS)
Dapsona
Sulfanilamida
Sulfamerazina
Sulfadimidine
Sulfatiazole
Sulfoxone
Tiazolsufona
Nacetilsufanilamida
Sulfafurazole
Salcilazosulfapiridine
Sulfoxona
Glucosulfona
Septrin
Tiazolsulfona
Antihipertensivos
NomeNomes Comerciais
Captopril
Enalapril (maleato)
Hidralazina (cloridrato)
Antianginosos
NomeNomes Comerciais
Mononitrato de Isossorbida
Dinitrato de isossorbida
Nitroglicerina (trinitrina)
Antiarrítmicos
NomeNomes Comerciais
Procainamida
Quinidina
Antihelmínticos
NomeNomes Comerciais
Piperazina
Stibofen
Niridazol
Vitaminas
NomeNomes Comerciais
Vitamina C (Ácido Ascórbico)
Vitamina K1
Vitamina K3
Análogos da vitamina K5
Outros
NomeNomes Comerciais
Fenitoína
L-Dopa
Furazolidona
Azul de Metileno
Dimercaprol (BAL)
Probenicide
Doxorrubicina (cloridrato)
Azul de Toluidina
Mestranol
Corantes
Grão de fava
NaftalenoNaftalina
Doxorrubina
Arsina
Acetilfenil-hidrazina
Mepacrine
Henna
Vinho tinto
Água tônica (TNT)
Betanaftol
Urato Oxidase
Probenecida
Acidose
Diabetes
Infecções

Aviso legal: as informações aqui contidas são somente para fins educativos. Consulte um médico antes de tomar qualquer decisão relacionada ao uso dessas substâncias. Sua saúde é prioridade.


Sobre a tabela contida nesta página

A tabela acima contém substâncias que devem ser evitadas por quem tem deficiência de G6PD. A tabela representa a junção de duas listas de restrição que estão entre as mais utilizadas no Brasil: a lista da APAE e a lista do HEMORIO.

Alguns remédios que devem ser evitados

Existem muitos remédios ou substâncias que devem ser evitados por portadores da deficiência de G6PD, conforme apresentado na tabela acima. Veja abaixo alguns exemplos de remédios de uso muito comum mas que devem ser evitados por quem tem deficiência de G6PD: Paracetamol (Ex. de nomes comerciais: Tylenol), Ácido acetilsalicílico (Ex. de nomes comerciais: Aspirina, AAS, Melhoral, Sonrisal, Doril, Engov), Dipirona (Ex. de nomes comerciais: Novalgina, Anador), Hidroxizina (Ex. de nomes comerciais: Hixizine, Prurizin, Marax), Loratadina (Ex. de nomes comerciais: Claritin, Loranil).

Lembrando que essa listagem contém apenas alguns remédios comuns. Para a listagem completa veja na tabela principal dessa página. Importante salientar que a decisão sobre a utilização ou não utilização dessas medicações deve ser tomada em conjunto com seu médico e não deve de jamais ser baseada no conteúdo desta página.

Sobre a deficiência de G6PD

A deficiência de G6PD (glicose-6-fosfato desidrogenase) é um distúrbio enzimático hereditário que afeta os glóbulos vermelhos do sangue. A enzima G6PD desempenha um papel importante na proteção dos glóbulos vermelhos contra danos oxidativos, convertendo a glicose-6-fosfato em uma forma reduzida necessária para a neutralização de radicais livres.

Indivíduos com deficiência de G6PD têm uma quantidade reduzida ou não funcional dessa enzima, o que torna os glóbulos vermelhos mais suscetíveis a danos causados por substâncias oxidantes, como certos alimentos, medicamentos e infecções. Esses danos podem levar à ruptura prematura dos glóbulos vermelhos, resultando em anemia hemolítica.

A deficiência de G6PD é uma condição genética ligada ao cromossomo X, o que significa que é mais comum em homens, pois eles têm apenas um cromossomo X. As mulheres podem ser portadoras da deficiência, mas geralmente não apresentam sintomas, a menos que herdem o gene defeituoso de ambos os pais.

Os sintomas da deficiência de G6PD podem variar de leves a graves, dependendo da quantidade de enzima G6PD presente. Alguns indivíduos podem ser assintomáticos, enquanto outros podem apresentar episódios de anemia hemolítica, que incluem fadiga, palidez, icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos), urina escura e aumento do baço.

É importante destacar que certos medicamentos, como alguns analgésicos, antimaláricos e antibióticos, bem como alguns alimentos e substâncias químicas, podem desencadear crises de anemia hemolítica em pessoas com deficiência de G6PD. Portanto, é fundamental que os indivíduos afetados evitem esses desencadeadores conhecidos.

O diagnóstico da deficiência de G6PD é feito por meio de testes laboratoriais que medem a atividade da enzima G6PD nos glóbulos vermelhos. É importante que os portadores da deficiência informem seus médicos e profissionais de saúde, para evitar o uso de medicamentos ou substâncias que possam desencadear uma crise.

Não há cura para a deficiência de G6PD, uma vez que é uma condição genética. O tratamento geralmente envolve evitar desencadeadores conhecidos e gerenciar os sintomas quando ocorrem crises de anemia hemolítica.

É fundamental que as pessoas com deficiência de G6PD recebam orientações médicas adequadas e sejam acompanhadas regularmente por profissionais de saúde, para ajudar a evitar crises e garantir um manejo adequado da condição.